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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Sentir o próprio nada

“A partir desta hora começou a sentir o seu próprio nada e desprezar as coisas que anteriormente tinha amado. No entanto, não o fez aind duma maneira ampla, porque ainda não tinha renunciado completamente à vaidade do mundo” (3Leg3C,8)
Uma frase estranha. Ou o autor projeto uma compreensão da vida espiritual para a juventude de Francisco, ou Francisco experimenta realmente muito cedo a sua futilidade.

Na realidade, Francisco já se distanciou bastante das ilusões vaidosas e da necessidade de ter prestígio no mundo. Em Spoleto desmascarou os seus sonhos errados, anseia uma união quase matrimonial com Deus, sente a grande atração dos pobres, despediu-se de muitas coisas que antes amava de todo o coração. Futilidades „nadas „são honra e glória, dinheiro e prestígio, carreira e posição social. E agora sente a própria insignificância, sente o grande vazio, o próprio nada.

Não tem nada a ver com sentido de inferioridade. Não é necessário que se diga a Francisco todos os dias: tu es alguém, sabes algo, es amado, es importante – ele, de todas as maneiras, não o acredita. O sentido de inferioridade é só outra forma de egoísmo. Continua-se a se sentir importante de mais, só não se nota.

A experiência feita por Francisco no principio é uma coisa completamente diferente. Sentir o próprio nada significa sentir que Deus é único e tudo. Comparado com o todo, todas as outras coisas são nada! Não há fundamento próprio no qual uma pessoas poderia estar. A razão do meu ser é Deus. De resto, não sou nada!

Perguntas:
  1. A que se dedica o meu coração?
  2. Qual o grau do sentido de inferioridade em mim?
  3. Onde reconheço o próprio nada?
  4. Onde experimento o fundamento da minha vida?
Extraído de:
Carisma 2008/2009 : intercâmbio de idéias e impulsos / Anton Rotzetter. Disponível em http://www.ccfmc.net/wPortugues/cbcmf/bibliothek/charisma/2007_Charisma_Impulse.shtml?navid=104 acesso em 09 fev. 2009.

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