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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Amor cortês

O cvavaleiro é um herói por amor


  Frei Vitório Mazzuco, OFM*

   O Amor Cortês foi a chama que acendeu sentimentos, ideias e virtudes e deu uma forte motivação para um determinado tipo de vida. O trato ascético e o animado espírito de sacrifício estão estreitamente ligados ao Amor, que para o cavaleiro era a transferência ética de um desejo, de um sonho, de um projeto de vida.

   A necessidade de dar ao Amor um sentido e uma forma nobre encontra um vasto campo para se manifestar nas conversas corteses, nos jogos e torneios e na poesia das canções de gesta. Em tudo isto o Amor se sublima e se faz romântico. A concepção cavaleiresca do Amor Cortês não nasce da literatura, mas da vida e do exercício de virtudes que elencaremos mais a frente. O motivo do cavaleiro e da sua dama amada estava presente nas relações da vida real. O cavaleiro é um herói por Amor e este era o elã impulsionante, primitivo e invariável, que deve sempre aparecer e retornar. Mais do que uma paixão sensual é uma abnegação ética, uma necessidade de mostrar a coragem, exibir força, expor-se aos perigos, sofrer, sangrar, passar por desafios e por grandes dificuldades. É a ação heroica cumprida por Amor. O sonho da ação heroica enche de ânimo, incha o coração de orgulho pessoal e dá vida ao amor.

   O tema do herói é importante para a cavalaria. É um tema que não envelhece em toda a história da humanidade. As Legendas dos Heróis continuam atuais, os feitos inconfundíveis do herói montado em seu cavalo, armado, invencível, unindo força física e força virtuosa, o justiceiro que alia raça e bondade, doçura e ação. Quem de nós não leu ou assistiu filmes sobre o Rei Artur e os Cavaleiros da Távola Redonda, a Busca do Santo Graal, a Canção de Rolando, El Cid – O Campeador, Don Quixote, Robin Wood, Lancelot – O primeiro cavaleiro, Os cavaleiros Nibelungos; enfim um mundo de obras que soam como inspiração? Para as Legendas a história da humanidade tem que ser uma história de inspiração, superação e de edificação. O herói se coloca a serviço de um ideal e nos dá meios para realizar uma tarefa evolutiva. Ele nos recorda que qualquer um pode empreender a jornada interior e assumir a tarefa de se tornar completo.

   O tema da Cavalaria pode ser um tema muito questionado; mas é uma instituição feudal que permaneceu no imaginário popular e surge de vários elementos: o econômico (benefícios e privilégios), o social (vassalo, nobre, frequentador da corte), político (o cavaleiro possuía imunidade jurídica), religioso (a cristianização do ideal) e militar (uma nova concepção de milícia). Tudo isto gerou o miles, o cavaleiro combatente e o seu conjunto de qualidades e obrigações.

   A Europa medieval é um continente que sofre por todos os lados as invasões, o assédio, as incursões dos povos bárbaros. Estes povos são dotados de grande mobilidade guerreira e de ardorosos combatentes. Isto sacudiu e desafiou a capacidade dos defensores da sociedade cristã, que perceberam que não bastava apenas a estratégia de intervir rapidamente, mas era preciso ser por demais eficientes e disciplinados. Não podemos deixar de destacar o momento onde a cavalaria iluminou-se de ideais cristãos, e os combatentes mais exaltados religiosamente correram para as Cruzadas, para a defesa da Terra Santa, para proteger peregrinos pelas terras da Síria e Palestina. Num primeiro momento temos a cavalaria como instituição guerreira contra as invasões, com forte influência cristã para transformar a força bruta em força organizada em honra e fé para manter ideais na Igreja e na sociedade. Num segundo momento temos a cavalaria aventurosa, romântica, galante e lírica; que encontra expressão de sentimento na defesa dos fracos e o culto à mulher amada, a Dama Encantadora, misteriosa e sempre distante. O terceiro momento é a decadência, uma imitação fictícia, um heroísmo cômico, uma força quase inútil.

   Mas então, o que sobrou da Cavalaria? Um verdadeiro Código de Comportamento, uma ação segundo a verdade, justiça e fortaleza; sob o fundamento da reta consciência e da prática da fé. Uma inspiração para uma via espiritual, e é via espiritual porque conduz ao aperfeiçoamento, a uma qualificação interior. Deve-se arriscar a vida e absorver uma tarefa, ser uma pessoa justa, límpida, correta; o cavaleiro precisa aproximar-se da realidade, graças aos seus dons naturais ou adquiridos, ao tipo ideal codificado no mito. Não pode ser um cavaleiro verdadeiro sem ser ao mesmo tempo um asceta. Trouxe um modo de comportar-se que tornou viável a convivência entre o sacro e o profano, uma tarefa complementar. Se o sacerdote era chamado à administração dos sacramentos como reparação aos danos sofridos na via espiritual, o cavaleiro era convocado a sanar as consequências dos erros sob a ordem social, devia instaurar e proteger a ordem civil. O sacerdote era o guia no que diz respeito ao relacionamento com Deus; o cavaleiro procurava manter o bom relacionamento terreno.

   Ser cavaleiro era ter uma Pedagogia Iniciática; ser e viver em constante treinamento e aprendizado. Devia servir como um valete, um escudeiro, um noviço que preparava a ação de um grande senhor. Participar de torneios que reavivavam os sonhos de glória, desejos e esperança de um possível amor. Ter um ideal humano que atravessava a história a combater por algo que fosse bom e compensador. Ter a poesia como transfiguração da realidade sufocando a sua rudez. O tema central desta poesia era o Amor e a mulher, o assim chamado Amor Cortês, um sentimento novo, que não se baseia na atração física, nem na exaltação da sexualidade, mas que fazia da mulher uma imagem ideal. É um puro encantamento pela Dama; o feminino buscado como ideal distante, como uma afirmação de si mesmo. A Dama, a Princesa, bela e distante, é uma metáfora de busca para demonstrar audácia e valor. A mulher aparece como um valioso prêmio, representa uma união real e encarnada com os valores buscados.

   Marco Bartoli nos diz: “a cultura cavaleiresca representa uma exaltação do amor e da mulher: na realidade, nas narrativas cavaleirescas, a mulher é sim, colocada como sobre um pedestal, mas quem a coloca é sempre o homem, a quem ela deve esta sua promoção (...) Se registrava uma correspondência precisa entre a vida vivida e a vida sonhada, entre a vivência cotidiana e o imaginário fantástico. As virtudes que eram exigidas da mulher eram : prudência, silêncio, discrição, humildade. Todas estas coisas que faziam uma mulher gentil, isto é, como devia ser a filha de um bom “gens”, de uma boa família aristocrática” (BARTOLI, Marco. Chiara d’Assisi. Roma: Istituto Storico dei Cappuccini, 1989, p. 36-39).

   Os cavaleiros pertenciam a uma Ordem Cavaleiresca. O que significa a Ordem neste caso? Um cavaleiro solitário nem sempre pode manter uma mística completa. Ele precisa de um empenho de vida interior ajudado pelo coletivo. É um encontro entre o aperfeiçoamento pessoal e a força do grupo. Ordem é estar unido a uma entidade com legames sagrados, uma força comum, um espírito comum que vai tomando forma de grupo para manter, de modo comunitário, o sonho de coragem, fé e fidelidade. É viver em confrarias. Sua entrada nestas confrarias não era um sacramento, mas uma série de atos e símbolos com caráter religioso. Havia a Investidura. Pela investidura abençoava-se o cavaleiro incutindo-lhe favores divinos, a perfeição cristã, as graças necessárias para seu estado, a missão de serviço a Deus e à cristandade.

   Para aquele que recebia a investidura era exigida a conversio morum (a mudança de costumes), a prática de virtudes (confira o Código da Cavalaria que trataremos mais adiante). O cavaleiro devia ser sempre um exemplo vivo da conversão dos costumes, prática de caridade, e usar as armas a serviço dos oprimidos e necessitados, ter muita disciplina, cuidar do corpo que está a serviço da milícia.

   Tinha que ter a consciência que era um peregrino neste mundo e que precisava organizar, cada lugar do mundo, segundo sua bondade, isto é, respeitando as forças estabelecidas, organizando, mesmo nas situações mais caóticas, um modelo de ordem celeste. A cavalaria quis ser um estado superior, um modo de viver, por isso soube gozar verdadeiramente, numa imensidade jamais perdida, as coisas, os fatos e a vida. Continua ainda a atrair, continua a evocar, no sonho e no mito, e nos vem dizer que ainda existe uma tarefa para se cumprir.

   Vamos então ao Código da Cavalaria Medieval. Ele é um conjunto de virtudes buscadas e exercitadas para criar uma prática vigorosa e disciplinada. Vejamos:
FIDELIDADE: É colocar-se a serviço de um valor maior. Ser fiel é acreditar na grandeza da escolha que se fez. Quem se entrega a algo muito grande não tem dificuldade em ser fiel. A fidelidade leva a não arriscar a vida por pouca coisa, mas entregá-la a algo que vale a pena.


LEALDADE: É a virtude daquele que nunca se afasta do que realmente vale a pena. É a presença que acredita numa causa comum, é companheirismo, a força dos que caminham juntos nos mesmos sonhos, nos mesmos projetos.


OBEDIÊNCIA: A palavra vem do latim medieval ob + audire. Ob significa abertura, acolhida ao espírito, acolhida a inspiração, abrir todos os sentidos para perceber o valor. Audire é escutar mais profundamente, é auscultar, ouvir o que vem de dentro. Escutar um valor maior. Quem escuta a plenitude dos sentidos, quem escuta o valor maior não tem dificuldade em obedecer. Obediência é, portanto, escutar uma grande convocação, uma grande inspiração. É a capacidade de ouvir, acolher e assumir o fio condutor que aos poucos vai surgindo e moldando a vida. É ouvido e olhos bem colados na realidade.


CONTROLE DAS PALAVRAS: É controlar os exageros e excessos de palavras, blasfêmias, calúnias, juízos, palavrões, gírias, expressões muito agressivas, fofocas. É a palavra bem dita. Diz a Legenda dos Três Companheiros, referindo-se a São Francisco: “No entanto, era como que naturalmente cortês nos costumes e nas palavras, não dizendo a ninguém, de acordo com o propósito de seu coração, palavra injuriosa ou obscena; pelo contrário, como era jovem e brincalhão e alegre, propôs jamais responder aos que lhe dissessem coisas vergonhosas. Por isso, sua fama se divulgou por quase toda a província, de modo que muitos que o conheciam diziam que ele seria algo de grande”(LTC 1,3).

VASSALIDADE (Ser SERVIÇAL): É servir por Amor. Não é qualquer atividade feita simplesmente por fazer, mas é ter a consciência que se está contribuindo com o Criador e seus atos de cuidado pela vida. É uma ação bem produtiva e bem atenta às necessidades do outro. Não é um fazer visando lucros e honrarias, mas é o estar voltado, gratuitamente, para a pessoa e para a vida. Não fazer por dinheiro, mas por uma causa nobre. Para Francisco de Assis, este espírito de serviço, o moveu a servir leprosos e a trabalhar com camponeses. O serviço f az parte de uma mudança radical de vida, uma conversão. É ir lá e fazer junto; o estar junto com determina o lugar social que se quer abraçar e morar. Toda a ação que se faz está na dependência exclusiva de servir. É ser servo e se fazer naturalmente servo. A sua liberdade e autonomia em servir está em ser servidor de um valor maior.

NOBREZA DE COSTUMES: Este é um termo e uma inspiração virtuosa medieval que quer mostrar algo mais do que uma simples herança, um título, uma tradição familiar do assim chamado “sangue azul”. Quando se fala de nobreza, neste contexto, quer se revelar uma identidade não jurídica, mas sim uma identidade existencial, um modo de ser daquele que tem uma postura nobre, daquele que é naturalmente nobre. Não é um humano qualquer, um humano que se contenta com o banal. É algo mais forte, mais vigoroso! Possui um projeto de vida e o persegue com todas as suas forças. Quem tem claro um projeto de vida sempre tem algo a transmitir, possui um carisma, uma atração muito especial, revela um humano nobre. Afirma R. Delort: “o nobre se distingue por um gênero de vida, por uma mentalidade toda particular, por saber morar, saber vestir, saber exprimir um sentimento, por acreditar em laços edificantes, por inspirar-se em heróis e ter um modelo de vida, por saber ocupar-se, e pelo espírito de combate” (DELORT, R. La vita quotidiana nel medioevo. Roma-Bari, 1989, p. 144). Ser nobre é dar um sentido a tudo o que se faz. É não gastar ou desgastar a vida por pouca coisa (cf. Fidelidade, Lealdade, Obediência), é ter uma medida de grandeza. “A grandeza de uma época depende da quantidade de pessoas capazes de sacrifícios, qualquer que seja o objeto destes sacrifícios. E neste sentido o mundo medieval não está atrás de nenhuma época. Dedicação é a sua palavra de ordem! (...) Com que coisa começa a grandeza? Com a empenhada entrega a uma causa. A grandeza é uma ligação entre um determinado espírito e uma determinada vontade” (Jacob Burckhardt). Ser nobre é ser transparente, sereno, não agressivo, ser cada vez mais nítido e seguro naquilo que se quer.

PRODIGALIDADE: É a virtude exercitada em contraposição à avareza e a ambição. É disponibilidade para dar. Uma pessoa é considerada potente e pródiga em base do que pode oferecer. Um rei, ou um imperador, por exemplo, quando chegava num castelo, dava um banquete para todos, nobres e plebeus; a sua potência era demonstrada nesta generosidade em oferecer, e todos exercitavam a prodigalidade acolhendo o gesto, recebendo com muita abertura. É o saber receber, o que não é tão fácil assim. É um impulso de enamoramento e entrega que se precipita para fora e se desprende em direção a algo ou alguém. Para levar a termo uma entrega é preciso exercitar a acolhida. É dizer: “Sê comigo!”

CORTESIA: É a virtude mais característica do Amor Cortês Cavaleiresco. Quem viveu, conhece , lê ou assiste a realidade e a fantasia das legendas cavaleirescas conhece o reino da cortesia. É um tanto difícil dar uma exata definição de cortesia, pois é todo um vasto mundo de significados. Dante dizia “Uso di corte, quando ne le corti anticamente le virtudi e li belli costumi s’usavano” (DANTE. Convívio, II, X, 8). Este é um ponto de partida para a compreensão: os costumes e usos da corte para se trabalhar a virtuosidade. Isto compreende uma série de valores: lealdade, generosidade, prodigalidade, fineza no trato, atenção devota à pessoa do outro, gênio do gosto, comunidade dos que amam o belo. Cortesia não é etiqueta, nem regras de civilidade, nem manual de boa educação, mas é uma expressão insubornável de um sentimento interior; é o modo como o outro(a) deve ser amado(a) de um modo verdadeiro. É um relacionamento de respeito, retidão e sinceridade. É não se desconsertar diante de nenhuma situação ou pessoa. É acolher a pessoa na sua grandeza. É colocá-la num acolhimento de bondade, num clima de bondade para que ela se sinta bem. É deixar transparecer uma serenidade existencial. Um tratamento seguro e amável que eleva a pessoa. É o cuidado com as palavras (cfr. acima o Controle das Palavras). Uma palavra dita de um modo sereno e humano motiva e recupera o humano. A cortesia reluz através de gestos de mansidão, fraternidade, gentileza, paciência, afabilidade e serenidade. Não esqueçam o que repetimos, como um refrão, em todo o nosso curso: uma virtude puxa outras virtudes.

PRUDÊNCIA: É agir com moderação, sem precipitação. É a pessoa cautelosa, comedida e atenta; aquela que evita ocasiões de erros. Sensatez.

CORAGEM: A palavra coragem tem raiz no latim, cor + agere, e significa agir com o coração, agir com a força que vem de dentro, buscar as forças interiores para realizar algo. A ação vem de um impulso da segurança interna. Tem o medo dominado e não precisa de subterfúgios (como armas, por exemplo) para fazer valer o seu poder e seu domínio. O corajoso é aquele que está no domínio do próprio poder.

GENTILEZA: Vem de gen, isto é, o que tem um bom gen, o bem nascido, bem educado, bem criado; tem boa verve. Faz com extrema educação.

HEROÍSMO: É a virtude do herói. Quem é o herói? O herói é aquela pessoa que, por seu conjunto de virtudes, é protagonista de atos que o transformam em melhor vencedor pelas forças das qualidades que o habitam. Passa por situações difíceis e enfrenta os limites, mas carrega isto com galhardia. É a mística da resistência. É firme, decidido, seguro. Para o herói não há indecisão, a indecisão é o espírito não amadurecido para dialogar com a vida.

SEGREDO: É o saber guardar-se. Num mundo onde somos invadidos e consumidos por todos os lados, precisamos acreditar naquilo que está oculto, naquilo que não deve ser contaminado, nem esvaziado. Não é apenas um simples esconder, mas sim deixar transparecer a força de um grande amor, de um grande projeto de vida. Quem foi tocado pelo Amor guarda segredo. Não é apenas o não contar para ninguém. É muito mais que isto! É estar sempre no apreço; é esperar alguém capaz de apreciar. Segredo é comunhão de duas almas e não o barulho da publicidade. É sintonia silenciosa e íntima. É ir à clareza de tudo o que vai se criando no silêncio e não no rumor de ser igual a todo mundo. O segredo é uma coisa preciosa, íntima, profunda. Tem que ser germinado no escondido. A terra não faz assim? Onde a semente nasce e cresce senão no escondido das profundezas do chão? É preciso ser germinado no oculto do espaço da profundidade. O segredo não é posse de si, mas é fenômeno que nasce de si; é o preparo fundamental para o social, para o público. Hoje muita gente fracassa publicamente porque não tem o recolhimento da profundidade pessoal. Se a semente do que buscamos é grande, então é preciso nos recolher para a força da raiz. Quantas vezes não ouvimos esta pergunta que gerou livros, obras, filmes, teatros e ensaios: Qual o segredo de Francisco e Clara? O Amor de Francisco e Clara para com a Dama Pobreza e o Esposo Espelho é algo forte porque descreve o movimento de um crescimento secreto; quanto mais precioso, mais vai para o oculto da raiz, mais nasce, mais desabrocha. Para o mundo não deve interessar o que eles são no segredo dos dois seres sublimados e consagrados; para o mundo deve interessar o que são a partir da obra que realizaram e deixaram há 800 anos. O segredo verdadeiro é o movimento dinâmico da dimensão da profundidade humana. Ao crescer bem no particular torna-se força para o fraterno, para o comunitário. 
  • Frei Vitório Mazzuco cursou Teologia e Filosofia, em Petrópolis, e fez pós-graduação em Teologia Espiritual, na Pontificia Università Antonianum, em Roma, obtendo o mestrado. Sua tesina, publicada em forma de livro, leva por título: “Francisco de Assis e o modelo de amor cortes-cavaleiresco: elementos cavaleirescos na personalidade e espiritualidade de Francisco de Assis” (Vozes 1994). Atualmente, ele é reitor do Santuário de Santo Antônio, no Largo da Carioca, na cidade do Rio de Janeiro, professor de Franciscanismo, em Piracicaba, no Rio de Janeiro e em Petrópolis. Também é pesquisador do IFAN (Instituto Franciscano de Antropologia), entidade ligada à Universidade São Francisco de Assis, em Bragança Paulista, e dedicada às áreas de Franciscanismo, Teologia e Ciências da Religião, Estudos Humanísticos, Estudos da Cultura Moderna e Pastoral.
  • Extraído de http://www.franciscanos.org.br/itf/cursos/extensao/curso1_2011/index_6.php acesso em 09 nov. 2011.
  • Ilustração: Valve de miroir, couple à cheval. Paris, premier tiers du XIVe siècle, ivoire. Disponível em http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Couple_riding_Louvre_MRR196.jpg acesso em 09 nov. 2011. 

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