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quarta-feira, 16 de maio de 2012

CRÔNICAS DE MINHA ALMA: QUEM É DEUS?



CRÔNICAS DE MINHA ALMA: QUEM É DEUS?

Quem pode responder essa pergunta? Jesus e o Espírito Santo, somente, ninguém mais. Qualquer outro que responda, não é, nunca foi e nunca será. Nós podemos, sim, por graça de Deus, viver, interagir e dizer Dele, mas todas as nossas ações ou respostas, não são suficientes e nunca haverão de ser, porque Deus não se prende à conceitos humanos ou à qualquer conceito; Deus É infinitamente Além de tudo que há, e tudo o que existe, só existe porque Deus É. Então, conhecer e amar a Deus como Deus É, constitui nosso maior desejo ou tarefa.

Entretanto, a partir da convivência com o Senhor, por meio do Seu Filho Jesus Cristo, e do Espírito Santo que habita em nós, podemos ensaiar algumas respostas à pergunta posta. Vamos primeiro aos exemplos de relacionamentos com Deus ao longo da história da salvação, para assim, podermos atualizar nossa convivência com o Senhor e obtermos as respostas que mais se aproxima satisfatoriamente de nossos anseios do conhecimento de Deus.

Sem dúvida todos os nossos antepassados na fé, conviveram com Deus; a única coisa que os separava do Senhor era o pecado, porque em Deus não há pecado. Logo, entendemos que conviver com Deus é viver em Deus e Deus viver em quem com Ele convive, em uma união humano-divina e que chamamos união mística, isto é, união espiritual de nossa alma com Deus; é por isso que nossa alma é imortal e infinita. Pois bem, tudo isso faz parte do conhecimento do Mistério de Deus e é insondável à razão humana em si e por si mesma, porque conhecer a Deus neste sentido significa experimentar quem Deus é, mas não em toda a sua Plenitude, porque isto é impossível nesta nossa condição existencial, ou seja, sujeitos à morte temporal.

A primeira experiência real de Deus, o primeiro contato direto, teve o homem quando de sua criação; passou a ser e a conviver com Deus num paraíso cheio das delícias do amor do Senhor, mas em sua condição de criatura dependente, isto para nunca ficar ausente da presença divina; e quando essa ausência aconteceu, aconteceu porque o homem se escondeu no pecado deixando de experimentar as delícias da presença e da convivência divina. Ora, esta foi e é a maior tragédia humana e consistiu e consiste em o homem, por causa do pecado, não mais se alimentar diretamente da Fonte Inesgotável de Vida que alimenta toda criatura que existe. 

Deus, porém, em sua Bondade Infinita, em Seu designío de Pai Criador, traçou seu Plano de salvação, dando ao homem as condições de arrependimento e perdão, enviando para isto o Seu Unigênito Filho, Jesus Cristo, Árvore da Vida, Fonte Infinita de Amor; que por Seu Sacrifício de Cruz, nos concedeu o perdão dos pecados, a remissão pelo seu Sangue, a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir e que desde aqui permanece naqueles que Ele redimiu e que Nele vivem por meio da Eucaristia, que é Seu Corpo e Sangue, Sua Alma e Divindade, memorial permanente de nossa redenção.

Paz e Bem!

QUEM É DEUS? CONTINUAÇÃO...

Vejamos alguns exemplos bíblicos de conhecimento e convivência de Deus, pois, são dessas experiências acumuladas e transmitidas por nossos antepassados, que se fez a história da salvação humana. Porque tudo o que conhecemos de Deus vem de sua revelação divina, vivida e transmitida por aqueles que Deus escolheu para que por eles chegasse até nós a mesma graça que tinham recebido. Então, nos detenhamos nesses exemplos e os sigamos como fonte de inspiração da revelação divina.

O exemplo de Abraão

Um exemplo vivo que fez Deus conhecido no meio dos homens é Abraão. Abraão acreditou, isto é, se uniu ao Senhor e nele permaneceu até o fim dos seus dias neste mundo; e nunca, por nada, quis outra vida fora da vida de fé que Deus lhe concedeu. E foi assim que Abraão conviveu com o Senhor e a partir dessa sua convivência, conviveu também com os homens testemunhando que é possível viver em conformidade com a vontade de Deus neste mundo, por isso, ficou conhecido na história humana até o fim dos tempos como o pai da fé. 

O exemplo de Moisés

Moisés é aquele que falava com Deus “face a face” como relata a Sagrada Escritura. Tudo em sua vida e em sua missão de conduzir os filhos de Abraão, da terra da escravidão até a terra prometida, nasceu sempre do seu convívio permanente com Deus. Homem de oração, penitência, humildade, profunda obediência e temor do Senhor, procurou ouvi-lo sempre para depois agir, impulsionado pelo Espírito Santo e assim poder cumprir os desígnios do Senhor para com seu povo.

Moisés é aquele homem que ficou na história como alguém que nunca quis fazer sua vontade própria, porque sabia que a obra da redenção humana não era sua, mas de Deus. Por isso, pôs a vida integralmente a serviço do Senhor, para que tudo o que vivesse ou ordenasse fosse de fato plena vontade de Deus e nada mais fora dela. Com isso, nos deu o belo exemplo do que é ser um homem conduzido pelo Espírito Santo em todos os sentidos da vida.

O exemplo de Maria de Nazaré, a mãe de Jesus

Creio que ninguém mais aqui neste mundo conheceu Deus como a Virgem Maria; esposa do Espírito Santo, Mãe carnal de Jesus Cristo; Sacrário vivo da Santíssima Trindade. Maria viveu em tudo a Vontade do Senhor, disse sim ao Seu querer e agir e se tornou desse modo, a serva humilde do Altíssimo Pai Criador; a primeira e única humana a conceber Deus e tornar-se uma só com Ele em sua humanidade, ou seja, a primeira e única que foi divinizada ainda em nossa naturalidade pelo Filho que concebeu pela ação do Espírito.

Em Maria, a primeira redimida, Deus por seu Filho, realizou a redenção de toda humana criatura, nascida da água e do Espírito Santo, na ordem da graça. Assim como Eva é a mãe de todos os viventes, Maria é a mãe de todos os redimidos por Cristo seu Filho amado. Por isso, ela é a nova Eva, sem a mancha do pecado, ou seja, imaculada, porque, de fato, convinha que a mãe do Filho de Deus tivesse essa dignidade, em vista do Seu Filho, segunda Pessoa da Trindade Santa, e da redenção dos homens como primeira redimida.

Por isso, Maria se encontra agora em corpo e alma na glória da Santíssima Trindade, e por essa graça que de Deus recebeu, todas as gerações a proclamam, Bem-aventurada, porque o Senhor fez grandes coisas por sua serva, que jamais a mente humana poderá compreender, a não ser por uma revelação direta do Senhor.

Paz e Bem!

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“Virgem Imaculada, minha mãe Maria Santíssima, eu renovo hoje e sempre a consagração a ti de todo o meu ser para que disponhas de mim para o bem de todos, somente te peço que eu poça, minha Rainha e Mãe da Igreja, cooperar fielmente com a missão de construir o Reino do teu Filho Jesus no mundo, para isso eu te ofereço minhas orações, meus sacrifícios e minhas ações”.

“Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós e por todos quantos a vós não recorrem, de modo especial pelos inimigos da Santa igreja e por aqueles que a vós estão recomendados. Amém”!

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